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Órgão
oficial do STI Químicas, Farmacêuticas,
Abrasivos, Material Plástico, Tintas e
Vernizes de Guarulhos, Mairiporã, Caieiras,
Franco da Rocha e Francisco Morato - Filiado à
Central Força Sindical
- Rua Francisco Paula Santana, 119 - Tel. 209-7800
e 6463-2244 - Guarulhos (SP) - Dir. Resp.: Antonio
Silvan Oliveira - Jorn. Resp.: Luís Alberto
Caju (Mtb.19.281-SP)
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Centro
de Solidariedade facilita a contratação |
Sem
cobrança de taxas e burocracia, o Centro de Solidariedade
ao Trabalhador facilita a contratação de
deficientes. Os testes psicológicos são
realizados no próprio Centro, assim como a triagem
do profissional, de acordo com as especificações
da empresa. “Ao recebermos o pedido, perguntamos
a idade, se o deficiente pode ser casado ou solteiro,
homem ou mulher, idade, a experiência, escolaridade
e qual tipo de deficiência: auditiva, visual ou
ortopédica. A empresa vai adaptar a vaga de acordo
com sua necessidade”, descreveu a psicóloga
Vilma Dias.
Com
todos esses dados, é realizada uma consulta nos
arquivos para encontrar o deficiente que se encaixa na
solicitação da empresa. Num prazo de três
dias, o Centro de Solidariedade retorna e envia o candidato
com uma carta de encaminhamento ao local de trabalho para
entrevista final. O empresário é quem vai
fazer a seleção. Esse mesmo sistema foi
empregado nos deficientes contratados pelo Aché
e o Centro de Distribuição Riachuelo, que
admitiu diversas pessoas, com audição parcial.
Segundo o coordenador do Centro de Solidariedade, Juscelino
Marcelino Moreira, “o Hulck”, para facilitar
o atendimento deste tipo de candidato, existem funcionários
treinados, inclusive para falar a linguagem dos sinais
(o idioma dos deficientes auditivos). “Eles ficam
em filas especiais e passam por salas especiais. Também
cadastramos vários núcleos de deficientes.
Para facilitar o trabalho, os nossos funcionários
visitam esses locais. Fizemos isso para resolver a falta
de informação. Também temos salas
para atendimento qualificado e os patrões podem
vir até o Centro e fazer a seleção
aqui mesmo”, explicou.
Ele afirmou que a parceria firmada com o Ministério
do Trabalho e o Centro de Solidariedade em Guarulhos resultou
em grande procura pelas empresas por esta mão-de-obra.
“Hoje as indústrias estão se preparando
mais para contratar o deficiente, inclusive com banheiros,
escadas e refeitórios adequados. Temos também
diretores treinados para falar com esse trabalhador, que
é muito inteligente, inclusive os deficientes visuais,
que conseguem gravar a nossa voz. Nos reconhecem através
dela”, disse.
Serviço: O Centro de Solidariedade ao Trabalhador
atende das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira,
ou pelos telefones 208-2153, 208-2133, fazendo a intermediação
da mão-de-obra sem cobrança de qualquer
taxa. O cadastramento de vagas pode ser feito nestes mesmos
telefones ou na rua dos Metalúrgicos, 147, Centro,
próximo ao 1º DP.
Lei foi criada em 99
O decreto 3.298/99, artigo 36, especifica que a empresa
com cem ou mais empregados é obrigada a preencher
de 2% a 5% de seus cargos com beneficiários da
Previdência Social reabilitados ou com pessoas portadoras
de deficiência habilitadas na seguinte proporção:
a) até 200 funcionários, 2%; b) de 200 a
500, 3%; c) de 501 a mil, 4%; d)mais de mil empregados
5%. |
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