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Órgão
oficial do STI Químicas, Farmacêuticas,
Abrasivos, Material Plástico, Tintas e
Vernizes de Guarulhos, Mairiporã, Caieiras,
Franco da Rocha e Francisco Morato - Filiado à
Central Força Sindical
- Rua Francisco Paula Santana, 119 - Tel. 209-7800
e 6463-2244 - Guarulhos (SP) - Dir. Resp.: Antonio
Silvan Oliveira - Jorn. Resp.: Luís Alberto
Caju (Mtb.19.281-SP)
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Transporte
é o pesadelo de trabalhadores na cidade |
Prestar
serviços na região de Cumbica e Bonsucesso
é um pesadelo para o trabalhador. Na avaliação
do presidente da Força Sindical Regional Guarulhos,
Antonio Silvan Oliveira, as linhas de ônibus existentes
na cidade são muito demoradas, obrigando os passageiros
a passar por vários locais. Por causa disto, muitas
empresas da região de Bonsucesso e Cumbica preferem
contratar empregados moradores em São Paulo. “É
mais rápido e fácil o trabalhador sair da
Penha ou São Miguel e chegar a Guarulhos, do que
sair, por exemplo, de Vila Galvão. Não há
linha direta para esses locais”, disse. Segundo
ele, o custo é o responsável pela opção
de admitir funcionários da Capital. “O empresário
é responsável pela despesa de transporte
do empregado quando esse valor ultrapassa a 6% do salário
deste trabalhador. Aqui na cidade, este custo é
ultrapassado. Desta forma fica mais barato contratar pessoas
que não residam em Guarulhos. Quem trabalha em
Cumbica e mora na Vila Galvão gasta R$ 6, 80, com
quatro conduções; duas para ir e voltar.
Para a Penha ou São Miguel é apenas uma
condução”, explicou.
Na avaliação de Silvan, a interligação
bairro-setor industrial não existe na cidade. Apenas
se restringe apenas a bairro-Centro. “A solução
é a implantação de terminais e corredores.
Num local onde seja possível o trabalhador fazer
integração, se locomovendo dentro da cidade
sem amargar o pagamento de duas ou mais passagens”,
sugeriu.
De acordo com Silvan, o prefeito Elói Pietá
ainda não cumpriu o compromisso assumido na época
de campanha de prazo curto apresentar proposta para amenizar
esse problema, que prejudica o trabalhador. “Apresentamos
uma proposta à administração de criar
o passe do trabalhador, semelhante ao sistema existente
no Metrô. Uma passagem é um preço
e um bilhete com 10 passagens tem o preço reduzido.
Desta forma ocorreria um programa de aproximação
entre os usuários e os prestadores de serviço,
para que fosse barateado o custo”, lembrou.
Outro problema grave, segundo ele, é o valor da
passagem em Guarulhos. “Com R$ 1, 70, na Capital,
é possível ir de Santana até a USP,
do outro lado da cidade. Aqui o trabalhador gasta esse
valor para ir do bairro até o Centro, num percurso
menor”. |
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