Órgão oficial do STI Químicas, Farmacêuticas, Abrasivos, Material Plástico, Tintas e Vernizes de Guarulhos, Mairiporã, Caieiras, Franco da Rocha e Francisco Morato - Filiado à central FORÇA SINDICAL - Rua Francisco Paula Santana, 119 - Tel. 209-7800 - Macedo CEP: 07112-020 - Guarulhos (SP) - Dir. Resp.: Antonio Silvan Oliveira - Jorn. Resp.: Dennis de Oliveira (Mtb.18.447-SP)

2001 foi o ano do “apagão” e da falência da política econômica do governo de FHC

Sobrou dinheiro para os banqueiros e faltou para atender as necessidades dos trabalhadores e dos brasileiros mais pobres

O ano de 2001 marcou a falência definitiva do governo de Fernando Henrique Cardoso. O fato que mais simbolizou esta falência foi a crise energética que abalou o país a partir do mês de maio. O Brasil, tido até então com um dos maiores potenciais de geração de energia hidrelétrica do mundo, foi obrigado a conviver com o racionamento de energia. O pior é que isto estava previsto e foi alertado por diversos cientistas, como os físicos Luis Pinguelli Rosa, Rogério Cerqueira Leite, entre outros. O motivo da crise foi a ausência de investimentos na área. O governo simplesmente abandonou qualquer investimento na construção de novas usinas ou de ampliação da capacidade de geração de energia nas existentes. Pior, entregou parte do setor para a iniciativa privada que não demonstra nenhum interesse em fazer um investimento tão alto cujo retorno só se dará a longo prazo. Resultado: falta energia e aumenta o valor dela no Brasil.

A ausência de investimentos no setor de energia foi apenas uma demonstração evidente do que é a política econômica do governo. De um lado, aumentar abusivamente os impostos. Desde o início do governo de Fernando Henrique, em 1994, a carga tributária no Brasil passou de 21% para quase 35% do PIB (Produto Interno Bruto, total de riquezas produzidas no país). O Brasil passa a contar com uma das cargas tributárias mais altas do mundo. O pior é que, ao contrário da maioria dos países, os impostos incidem principalmente nos assalariados que são descontados em folha (e, portanto, não têm como sonegar). Na outra ponta, o governo simplesmente abandonou os investimentos em infra-estrutura e na área social. Cortou verbas da saúde e da educação (os professores universitários, com salários congelados há 7 anos, estão em greve há mais de 100 dias e as negociações estão emperradas), reformou a previdência social cortando benefícios, entregou a preços de bananas estatais importantes, como as do setor de telefonia e de energia elétrica. Onde foi parar o dinheiro?

Sobrou dinheiro para salvar bancos falidos. Somente na gestão de FHC, bancos como Econômico, Bamerindus, Nacional, Noroeste, entre outros, faliram e receberam doações generosas do governo que praticamente financiou a compra destas instituições por outras, pagando todos os prejuízos. Foram bilhões de reais jogados nos cofres dos banqueiros, que, ao contrário dos bancos que dirigiam, não ficaram sem dinheiro!

Sobrou dinheiro para pagar os juros da dívida. O pagamento de juros da dívida externa e interna consome quase 2/3 do orçamento federal. O governo tem usado do expediente de aumentar os juros para inibir o crescimento e controlar a inflação quando há crises no mercado financeiro. Mas ao aumentar os juros, aumenta a sua própria dívida e mais e mais dinheiro dos contribuintes é usado para isto.

Sobrou dinheiro para financiar a privatização. As privatizações realizadas no governo FHC foram financiadas com dinheiro do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), instituição que funciona com recursos do PIS/PASEP. Os juros foram baixíssimos. Enfim, o povo brasileiro financiou o capital estrangeiro para comprar as estatais a preços abaixo do mercado.
Aumenta o petróleo, aumenta a gasolina, o diesel, o gaz de cozinha e outras coisas mais. Mas quando baixa o preço do barril de petróleo, os preços destes produtos não baixam.

O modelo econômico do governo atende os interesses dos grandes empresários multinacionais (que receberam estatais de presente), banqueiros e especuladores internacionais. A maior parte do dinheiro dos contribuintes está indo para estes setores. Esta é a lógica do plano econômico do governo e a causa dos imensos problemas sociais que vivemos.
ANO XV - Nº 67
DEZEMBRO DE 2001



EDITORIAL
2001, um ano de muitas lutas!
Expediente
SINDICATO EM AÇÃO
Sindicato luta por PLR e reajuste maiores nas empresas
Orema responde a ofício do Sindicato
Acordos fechados:
Baruel
Náutika
Allergan
SINDICAL
Campanha Salarial vitoriosa: trabalhadores químicos têm reajuste salarial de 8,16% em novembro
A vantagem de estar contribuindo com o Sindicato
Sindicato vai lutar por mais
GERAL
2001 foi o ano do “apagão” e da falência da política econômica do governo de FHC
Autoritarismo impede Sindicato de concorrer ao Conselho Municipal de Assistência Social
Guarulhos completa mais um aniversário
A polêmica da flexibilização dos direitos trabalhistas paralisa o Congresso
O que pensam as lideranças sindicais
APOSENTADOS
ALÔ, APOSENTADO E PENSIONISTA! Remédios com até 45% de desconto
ESPAÇO DA REGIONAL DA FORÇA SINDICAL
Núcleo de Conciliação Prévia é uma forma ágil para resolver pendências trabalhistas
AVISO: Força e Núcleo fechados no final do ano
Anote o endereço da Força Sindical Guarulhos
FEMININO
Assédio Moral causa hipertensão, depressão e distúrbios mentais
Conselho Municipal da Criança tem eleição dia 15/12
JURÍDICO
Supremo Tribunal Federal reconhece a validade da Contribuição Assistencial
ASSOCIADOS
Porque tornar-se sócio voluntário
IMPRIMA a Ficha de Associação ao Sincidato
FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO!
Sindicato apresenta seus planos para 2002
CLUBE DE CAMPO: Sindicato inicia obras
COLÔNIA DE FÉRIAS: Aproveite nestas Férias de Verão!
RESID. MEDITERRANÊ:
Em nossa cidade uma nova idéia em moradia!
COMPARE O QUE GARANTE A CLT COM O QUE FOI CONQUISTADO PELO ACORDO COLETIVO!
Força Sindical realiza cursos no bairro e é elogiada pela população
Convênio Médico da Seisa informa mudanças de endereços e telefones
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