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Órgão
oficial do STI Químicas, Farmacêuticas,
Abrasivos, Material Plástico, Tintas e
Vernizes de Guarulhos, Mairiporã, Caieiras,
Franco da Rocha e Francisco Morato - Filiado à
Central Força Sindical
- Rua Francisco Paula Santana, 119 - Tel. 209-7800
e 6463-2244 - Guarulhos (SP) - Dir. Resp.: Antonio
Silvan Oliveira - Jorn. Resp.: Luís Alberto
Caju (Mtb.19.281-SP)
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Quem
será o próximo?
Após
20 dias de bombardeios, os Estados Unidos conseguiram
aniquilar as tropas do ditador Saddam Hussein. Apossaram-se
do petróleo e começam a repartir entre
várias empresas americanas a parte que caberá
a cada uma na reconstrução do Iraque,
que consumirá aproximadamente US$ 20 bilhões
(algo em torno de mais de R$ 60 bilhões).
Mal terminou a aventura iraquiana, o presidente
George W. Bush já ameaça a Síria,
com a mesma conversa fiada de armas químicas,
que não conseguiram encontrar no Iraque.
Depois da Síria, a bola da vez será
o Irã, sob o mesmo argumento: armas químicas
e apoio ao terrorismo internacional. Nesta trajetória
ele fará o mesmo com a Coréia do Norte,
Líbia, Sudão, Arábia Saudita
ou contra quem lhe oferecer oposição.
Nunca morei no Estado do Texas (lugar conhecido
por ter pessoas de pavio curto), mas calculo que
George W. Bush assistiu muito filme de faroeste,
onde o mocinho sempre “libertava” uma
cidade dos malfeitores, ignorava o beijo da mulher
mais bonita do local e partia na sua missão
de expulsar outros criminosos no lugarejo que encontrasse
pela frente. A diferença é que o mundo
não é igual o fictício faroeste.
Cada nação tem suas particularidades.
Algumas com mais de 4 mil anos de existência,
caso do Iraque, onde no passado existiram a Torre
de Babel, os Jardins Suspensos da Babilônia
e o Jardim do Éden. Nenhum povo pode arcar
com as conseqüências de ter um regime
ditatorial. Este detalhe não é motivo
para retira-lo do poder embaixo de chuvas de mísseis,
como ocorreu no Iraque. É a mesma coisa de
uma autoridade mandar matar presos, a pretexto de
preservar a vida. Todo problema exige a utilização
do diálogo, uma das regras básicas
da democracia.
Quem sabe no futuro, com a desculpa de combater
o crime organizado, o governo americano não
resolva atacar o Brasil, de olho nas imensas riquezas
existentes no Amazonas. Depois resolva ocupar a
Índia por causa do maior rebanho de gado
do mundo, a Suíça pelos bilhões
de dólares ali depositados. O mundo não
precisa de um xerife, mas de governantes com bom
senso, para não cairmos numa Terceira Guerra
Mundial ou em um regime pior que o Nazismo. Com
Bush, só falta o bigode e a suástica
na manga da camisa. Lembro que em 2004, o ditador
Bush, do partido Republicano, irá às
urnas. Será que sua eventual reeleição
terá tanta confusão como ocorreu na
sua primeira eleição e no seu governo? |
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